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O que Procura?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Casa da àrvore

E na casa da árvore entretinha-se imaginando a preocupação de todos ao darem por seu sumiço. Com o tempo se acostumariam à idéia de viver sem a presença dele e, sem dúvida, se sentiram aliviados. Não passariam mais pelo constrangimento de ter que justificar seus modos selvagens, sua costumeira clausura, seu silêncio telepático e aquela velha mania de transformar a vida em teorema. E na casa de árvores veria os anos caminharem lentos no compasso de cada dia de sol, eclipse e tempestade. E crivaria a sorte no tronco espesso que sustentaria seu mundo. E na casa da arvore fabricaria histórias frondosas das pessoas que habitavam as cavernas de seu coração. Plantaria as sementes na certeza de que alguém, algum dia colheria os frutos. Aos Domingos tomaria chá ouvindo Sinatra num radinho de pilhas carregando no olhar a certeza de ter feito as coisas do seu jeito. E já não  seria mais necessários contemporizar seus modos bravios,  sua reclusão habitual e aquela velha mania de transformar a morte em teorema.






_____SEM MAIS_____

sábado, 25 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dear John...




Há tanta coisa que quero dizer pra você, mas não tenho certeza por onde devo começar. Devo começar dizendo que te amo? Ou que os dias que passei com você foram os mais felizes da minha vida? Ou que, no curto espaço de tempo que nos conhecemos, passei a acreditar que fomos feitos um para o outro? Poderia dizer todas essas coisas e tudo seria verdade, mas, enquanto releio estas palavras, a única coisa que passa pela minha cabeça é que queria estar com você agora, segurando sua mão e olhando seu sorriso elusivo. (…)


Querido John- Nicolas Sparks

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Visita...

Resolvi relembra uma Passagem, alias um começo de uma história sem fim, pois ela me faz muito feliz...veja ai..uma reprise!


Trabalhar, estudar, prepara coisas aqui , ali, ligar pra um e pra outro, mandar email pra fulano, trocar cordas do violão, arrumar a agenda, aff...
Bateu com a cabeça na porta de vidro enquanto caminhava, distraidamente,

enumerando no pensamento o batalhão de coisas que ainda tinha por fazer.Era um Homem muito ocupado,
sem dúvida.
Corria tanto pra lá e pra cá que nem tinha tempo de fazer uma visita aos amigos.
À espreita, a moça desocupada gargalhava da situação enquanto ele tentava se reconpor do embaraço,
como se nada tivesse acontecido.
Refeito do acidente, passou a mão na testa reconhecendo, de imediato, o auto-relevo que a pancada lhe causara. Parou diante da moça risonha com um olhar de repreenção e,
num franzir de sombrançelhas,
se deu conta de que ja não enumerava mais aquele batalhão de coisas que ainda tinha pra fazer.
Deu por falta do homem muito-ocupado dentro de SI. E assim foi!
Corria tanto pra lá e pra cá que nem tinha tempo de fazer uma visita para os amigos até que um dia...
num Sobresalto, o amor viera lhe visitar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Varal

Esperança é algo que já não tenho mais. Voou do varal onde pendurei minha fé. Voou também. Nem Vi. Venta muito por aqui. Nada fica firme por muito tempo. As roupas não secam, somem. Voam sei lá pra onde. Já não sei o que vestir quando me convidam.Por isso nunca aceito. Fico em casa com satisfação. Vou até o quintal e aproveito o tempo para estender fotos, passados ,sonhos. Tudo no mesmo varal. Só  pra tirar o mofo, tomar um ar. Mas sempre voam. Voam sei lá pra onde.E eu vou perdendo  as peças da minha história. Uma por uma. Tudo  que eu amo desaparece. Do quintal da minha casa nem dá pra ver o seu. Mas imagino que lá do fundo , num cantinho também tenha um varal . O seu varal. Onde não venta. E devem estar pendurados: meus sorrisos, minhas certezas, minha fé. Quem sabe  um dia bate um vento e, de tão forte, te faça trazer de volta o que sempre foi meu. E falta. No meu quintal. O tempo voa enquanto espero. estendo a vida num varal. Esperança já não há. Voou sei lá pra onde. Nada fica firme por muito tempo. E venta muito por aqui. 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Alegorias dos Porquês.

O tempo batia asas. No mundo dela era sempre noite. Mesmo de manhã, o céu permanecia no mais completo breu. Cansado daquela mesmice, passou a questionar os porquês  da sua existência e da origem do mundo no qual vivia .
Procurava a lógica dos fatos e se perdia em suas próprias explicações.Uma idéia fixa martelava em sua cabeça: precisava sair dali e descobrir se tudo era sempre daquele 
jeito ou se lá longe, bem distante, havia uma outra realidade. E pôs-se a caminhar. Todo chão era pouco perto do desejo que a movia. E então chegou numa das portas do  mundo : tudo continuava a ser sempre daquele jeito  e lá longe, bem distante, não havia nenhuma outra realidade. Deu a volta e seguiu obstinada. Quando  mais andava mais sentia o tamanhão do mundo. De seus pés brotavam calos. O corpo padecia, descascava, transmutava. E os porquês se tornavam cada vez audíveis reverberando nos quartos de seu coração. E no que cruzou o sul, o norte, o leste e o oeste do mundo: tudo continuava a ser sempre daquele jeito e lá longe, bem distante, não havia nenhuma outra realidade. Quando mais andava mais sentia o tamanhinho do mundo. Não havia mais pra onde ir e seu corpo também não suportava mais acompanhar o ritmo frenético dos porquês de sua cabeça. A massa corpórea dele padecia e, pipocava, inchava. Achou que fosse morrer naquele instante e quando olhou de volta para si foi que percebeu a transformação. O corpo dela havia crescido tanto que já não cabia mais em seu mundo. Com toda aquela pressão, o céu foi se rasgando  vagarosamente até revelar a luz. Em seu novo mundo era sempre dia. Mesmo de noite, as estrelas garantiam uma luminosidade que ela jamais poderia prever enquanto lagarta andante dentro da caixa de sapato. Agora era diferente. Ela batia asas.   

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mudanças

Mudanças são inevitáveis conseqüências.
Existe um fluxo invisível que não nos permite seguir sempre o mesmo caminho. 
Nada permanece intacto.
Nem as nossas convicções, as nossas idéias, por mais que queiramos que permaneçam. 
Por mais que o passado pareça reconfortar, a vida não se resume somente a isso.
É por isso que existe o Sol.
Você acordará de manhã, e ele estará lá, pra te lembrar de que não há nada insuperável.
Os dias prosseguem. 
E como já dizia Nietzsche, aquilo que não me destrói, fortalece-me. 
Tudo é aprendizado, basta você querer enxergar isso.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Velho Jardim.

Em uma pequena cidade sem nome e bem longe daqui, havia um velho jardim,  velho e não tão pequeno e nem tão grande jardim mas cheio de flores de todos os tipos e de diversas formas e cores, um jardim muito bonito por sinal onde apenas um Velho jardineiro era responsável por ele, apenas um jardineiro cuidava para que as flores não morressem regando-as, adubando e cuidando da terra em que estavam.
Este jardineiro não tinha tanta experiência com flores e nem era lá tão inteligente mas ele tinha algo muito diferente de todos os jardineiros daquela cidade ele amava as flores como se amam pessoas, enquanto alguns jardineiros se preocupavam em estudar e em saber tudo sobre flores, este jardineiro que vos falo não; ele apenas as amava e as respeitava.
Certo Dia este amável jardineiro teve que partir, e demoraria um tanto para voltar...pois bem antes de partir ele escolheu um jardineiro para ocupar seu lugar enquanto estaria fora, ele escolheu o mais jovem dos jardineiro afim que ele aprendesse a amar as flores como ele, e quando ele estava partindo ele deixou uma mensagem para o novo jardineiro, ela dizia assim:

"  Meu Jovem, eu já estou muito velho e estou partindo para outro jardim e vos deixo este jardim no qual passei a vida inteira me dedicando e cuidando para que não morre-se, eu vos falo que minha vida e todo meu amor está aqui contigo neste jardim e assim está é a essência  e  eu peço que ame e que esteja disposto a amar e a cuidar destas flores como se fossem a sua própria vida! 

Eu sei que este jardim está em boas mãos, lembre-se: "Não tenhas vergonha de assumir erros e voltar atrás, há sempre mais uma chance."

                                                                                        Ass: O Velho Jardineiro  

Após a partida do velho Jardineiro começa então o Jovem a cuidar das flores, ele ainda estava um tanto confuso pois seu antecessor não deixara nada, nenhuma dica e nenhuma instrução de como cuidar daquelas plantas a não ser ama-las coisa que ele ainda não entendia, e respeitar, como assim respeitar flores, assim ele se perguntava, pois ele não fazia distinção entre lírios e rosas, entre margaridas e tulipas, para ele flor era flor e nada mais.
 Assim ele ia levando seus dias naquele jardim, ainda há tanta historia pra contar, e tantas coisas que este jovem jardineiro irá viver naquele jardim, A HISTÓRIA NÃO TERMINA AQUI, Alias aqui ela começa, na esperança que muitas flores ainda nasceram neste jardim.